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Há ajudas que o não são e podem funcionar como um álibi.
A luz é boa, mas não para o cego.
Um dia um cego foi visitar um amigo. Este, querendo ajudá-lo, e porque era noite, emprestou-lhe uma lanterna. O cego disse que infelizmente não lhe serviria para nada. Porém, o amigo insistiu, dizendo que ao menos assim os outros o detectavam melhor e se desviariam dele.
E lá se pôs o cego a caminho. Fazia vento e a lanterna apagou-se. Logo à frente, alguém se esbarrou contra ele. - Mas então você não via a luz?, exclamou o cego. - Não, retorquio o caminhante, pois a sua lanterna vai apagada.
Então o cego pensou que se o amigo realmente o quisesse ajudar, teria sido melhor ter-lhe oferecido a cama para pernoitar ou então acompanhá-lo até casa. Talvez a lanterna fosse um triste remédio da verdadeira ajuda, quase como os pais que dão muitos brinquedos aos filhos em vez de lhes dar amor e companhia.
(Adaptado de Lá oración de la rana, 2, p.62)
In Barros de Oliveira J. H. (Org.) (1995). Contos, Fábulas e Parábolas, p. 11-12.
http://revisitaraeducacao.blogspot.com/2008/05/parbolas-de-hoje-ii.html
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