segunda-feira, 31 de maio de 2010

Atividade de Geografia/Copa do Mundo


Retirada do blog: www.misturadealegia.blogspot.com

sexta-feira, 21 de maio de 2010

TANGRAM

O tangram é um jogo chinês muito antigo chamado “Chi Chiao Pan” que significa “jogo dos sete elementos” ou “sete pratos da sabedoria”. Não se sabe com certeza quem inventou o jogo nem quando, apesar deste quebra cabeças ser mais antigo, o primeiro livro conhecido foi publicado em 1813 na China. O tangram é formado por 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo).Com essas peças podemos formar várias figuras, utilizando todas elas e sem sobrepô-las. Segundo a Enciclopédia do Tangram é possível montar mais de 1700 figuras com as 7 peças. Peças do tangram. FIGURA RETIRADA DO BLOG:http://pragentemiuda.blogspot.com
Como construir um tangram:
1º passo: desenhe um quadrado ABHJ no EVA ou outro material que você que desejar. 2º passo: trace um segmento de reta que vai do vértice B a H. 3º passo: encontre o ponto médio de BH e trace o segmento AD. 4º passo: encontre os pontos médios de BJ e HJ e trace o segmento que os une. 5º passo: encontre o ponto médio de EI (no desenho G) e trace o segmento DG. É fácil ver que DG é um prolongamento de AD. 6º passo: trace um segmento paralelo a DG que parte de I e toca HB e outro segmento, paralelo a AH que parte de G e toca HB. 7º passo: recorte as peças e boa diversão. PASSO A PASSO:http://www.educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/como-construir-tangram.htm Com as peças do tangram é possível formar diferentes figuras.Trabalhei com a minha classe(5º ano) e foi super divertido, as crianças foram super criativa. Exemplos de desenhos: E se ainda assim você desejar conhecer mais exemplos, assista ao vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=JcJlejSfPZU

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Vigilância constante para evitar acidente em escola.

Instituições tentam adaptar ambientes para prevenir quedas e outros problemas; corrimão duplo, piso emborrachado e escadas largas são algumas medidas

JAQUELINE OLIVEIRA
Impedir que crianças se machuquem é praticamente impossível no ambiente escolar, mas alguns cuidados podem ser tomados para evitar acidentes mais graves. Além de adaptar o ambiente, a vigilância deve ser constante, principalmente com crianças menores. No Colégio Marista Dom Silvério, que possui uma média de 3.100 alunos, além de uma equipe de disciplinares que fica por conta de colocar ordem no ambiente, o colégio possui um circuito interno de TV, que possibilita a observação indireta.

Mesmo assim, alguns acidentes acontecem. No mês de agosto, por exemplo, um aluno de 10 anos pulou do primeiro andar do prédio no jardim e quebrou o pulso direito. "Crianças brincam muito de correr e acabam caindo ou esbarrando em algum colega. A melhor estratégia para evitar acidentes é manter uma observação constante e para cada idade deve haver um cuidado diferente", diz a vice-diretora do colégio, Jaqueline de Jesus. Para garantir o melhor atendimento dos alunos, caso eles se machuquem, é oferecido aos pais no ato da matrícula um seguro contra acidentes. Segundo a vicediretora, o seguro é uma garantia a mais de bom atendimento e praticamente todos os pais fazem a adesão.

A escola também possui um enfermeiro para prestar os primeiros socorros. Mas, no caso de acidente, o procedimento é levar o aluno imediatamente ao pronto-socorro. "Primeiro a escola entra em contato com a família e logo em seguida encaminha a criança para o hospital", explica Jaqueline. Alunos do Instituto Regina Pacis, de Sete Lagoas, já tiveram desde contusões até fraturas de braço e de perna. Para o diretor da escola, Cláudio José Raposo, a prática esportiva muito intensa, uma particularidade da escola, propicia a ocorrência desses acidentes. "É uma questão até estatística. Quanto mais os alunos se expõem às atividades, mais chances de se acidentarem." Mas ele garante que todos os cuidados são tomados.

Treinamento
A escola possui seguro contra acidentes pessoais e todo ano os assistentes de turma recebem um treinamento para prestarem os primeiros socorros aos alunos. Com relação às instalações, existem algumas dificuldades pelo fato de o prédio ser antigo. "A construção é muito antiga, então fica difícil adaptar todas as normas, mas observamos o máximo que podemos. Por exemplo, não usamos cera para não deixar o chão escorregadio", explica. Para o diretor do Colégio Santo Agostinho de Nova Lima, Franco Nápoli, a possibilidade de acidentes existe em qualquer lugar, mas a facilidade com que eles acontecem é extremamente menor quando a escola investe na segurança, tanto na construção do prédio quanto na formação da equipe.

O prédio recémconstruído do colégio possui corrimão duplo, piso emborrachado no playground e escadas e corredores bem largos. "Um prédio construído para crianças nem se compara a um local que foi adaptado. Há coisas que não têm como ser mudadas." Outra forma de prevenção, segundo o diretor, é fazer um trabalho formativo com os alunos. Ensinálos a evitar correria e brincadeiras de mal gosto que possam machucar os colegas pode trazer resultados positivos. "É importante também ter uma assistente de pátio que trabalhe as normas de boa convivência."


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Arquitetura precisa atender a faixa etária dos alunos
A arquitetura do prédio escolar deve ser projetada levando em consideração alguns aspectos como altura do guarda-corpo, largura do corredor, tamanho das escadas etc. Para que a escola seja segura e acessível, todas as faixas etárias que freqüentam as instalações devem ser observadas. O tamanho dos brinquedos e a altura dos quadros negros devem ser correspondentes ao tamanho dos alunos que farão uso desses objetos. “Se o prédio recebe crianças e adultos, devem ser afixados nas escadas dois corrimãos: um na altura de 70 cm, para atender as crianças, e outro na altura de 92 cm, para atender os adolescentes e adultos”, exemplifica o arquiteto Sebastião Lopes de Oliveira, especialista na projeção de escolas. Alguns ítens podem ser facilmente observados pelos pais na hora da escolha.

O piso deve ser antiderrapante e jamais ser lavado no horário de aulas. A escada não pode ser muito estreita, com pelo menos 1,20 m de largura para atender 120 alunos por andar. O degrau não pode ser nem muito alto nem com o piso muito curto. O guarda-corpo deve ser firme e resistente e ter pelo menos 1,05 m de altura. O corrimão deve ser contínuo e com as quinas arredondadas e jamais ter pilar quadrado na área do recreio. “Nada em uma escola pode ter quina ou ser pontudo porque se a criança trombar o ferimento pode ser mais grave. A escola ainda recebe muitos móveis infantis cheios de pontas. Eles devem ser retirados imediatamente”, alerta. O aspecto de prisão na escola também não deve existir.

Cerca elétrica, arame farpado e chapisco na parede devem ser evitados. Área extensa, com muito verde e visores para o ambiente exterior dão sensação de liberdade às crianças. Mas o cuidado com a escolha das plantas é fundamental para que os alunos não se acidentem com vegetação agressiva ou plantas tóxicas. “Se não tem espaço para brincar, a criança fica impossível. Quanto mais espaço, menos acidentes”, conclui Lopes. (JO)


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“Escola deve ter equipe para primeiros socorros”
Controlar a energia de uma criança é uma tarefa difícil, mas cabe à instituição de ensino obter meios para garantir a integridade física de seus alunos. A pedagoga e diretora do Centro Educacional Maria Madalena Friche Passos (Cemma), em Brumadinho, Neiva Fernandes da Silveira Passos, fala em entrevista ao jornal O TEMPO sobre a rotina escolar, alguns cuidados que os educadores devem ter para evitar acidentes mais graves e como deve ser o procedimento caso eles aconteçam.

O TEMPO – Por que os acidentes são comuns nas escolas?
Neiva Passos – Os acidentes acontecem e ninguém está livre deles. A escola é um lugar de práticas sociais muito grandes, seja nas brincadeiras nos horários de recreio, seja nas aulas de educação física. Ou mesmo em sala de aula, os alunos correm o risco de se machucar, pois o contato corporal acontece o tempo todo.

Quais são os acidentes mais comuns na escola?
Fraturas e luxações, como conseqüência de tombos. Escorregões ou embates corpo-a-corpo, num jogo de futebol, numa disputa de bola, ou mesmo nas brincadeiras e atividades diárias, aparentemente sem conseqüências mais graves, causadas por motivos bruscos ou torções. Nas crianças e adolescentes, com ossos ainda em formação, o mais freqüente são as trincas, o que exige mais atenção dos professores e acompanhamento médico, nos primeiros socorros.

Quais são os fatores que contribuem para a ocorrência de acidentes?
É difícil numerar fatores para a ocorrência de acidentes na escola. Muitas vezes, o espaço que a escola oferece contribui para que os acidentes aconteçam com mais freqüência. Muitas escadas, degraus estreitos, pisos escorregadios, crianças agitadas correndo muito pelos corredores. Tudo isso favorece o esbarrão, a queda, o tombo, algumas fraturas.

O que pode ser feito para evitar?
Todo cuidado é pouco. É bom lembrar que a prevenção é sempre o melhor caminho e a maioria dos acidentes infantis é evitável com pequenas medidas de segurança. Cuidar para que o local esteja limpo, sem obstáculos que favoreçam a queda, não apresentando nenhum risco para a integridade física dos alunos.

Como deve ser a vigilância dos alunos?
Vigiar os alunos para que não ocorram acidentes é muito complicado. Por mais que a escola tenha pessoal disponível para monitoramento, pode acontecer de a criança quebrar um braço num momento inesperado. Como exemplo, um aluno nosso estava sentado na cadeira fazendo as atividades propostas pelo professor. O lápis caiu e ele virouse para apanhá-lo no chão, desequilibrou- se e caiu sobre o braço e o cotovelo foi o maior afetado, sendo necessário cirurgia para corrigir a fratura. Penso que devemos trabalhar com os alunos no sentido de conscientizá-los dos perigos e dos riscos que correm com tal atitude. E chamar atenção para eles agirem com mais prudência, mais cuidado, respeitando as limitações de cada colega e o espaço que é de todos.

Como a escola deve proceder quando um aluno se machucar?
A escola deve ter uma equipe sempre preparada e orientada para prestar os primeiros socorros. Professores e funcionários devem conhecer bem os passos norteadores dessa prática, para que sejam garantidos aos alunos segurança, tranqüilidade e integridade física no momento do socorro. Manter a calma antes de mais nada. A pessoa que vai prestar o socorro na escola deve ter calma e autocontrole para enfrentar a situação. Deve ter bom senso. Passar confiança e segurança para a criança. Quando um aluno se machuca na escola, ele entra em pânico, fica muito nervoso e inseguro porque os pais não estão com ele nesse momento. Conversar com a criança e mantê-la calma, explicando o que vai ser feito, é ponto fundamental no socorro. Também é preciso avaliar os riscos, ter certeza dos riscos para tomar decisões rápidas e seguras, e não causar mais danos ao acidentado. Ao enfrentar uma situação de emergência, é importante prestar atenção nas condições de segurança, chamar os serviços de emergência, comunicar a família do aluno e conduzí-lo ao hospital mais próximo, caso seja essa a melhor decisão.

Publicado em: 15/10/2007,no site:
http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=706&IdCanal=6&IdSubCanal=37